quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Bacia Hidrográfica do Paraguai

BACIA DO PARAGUAI 

           
            O que é bacia hidrográfica?
            Bacia hidrográfica é a área para onde converge a maioria dos rios de menor ordem. A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.
            Seguem uma hierarquia fluvial, onde os maiores rios apresentam maiores números na escala, que vai de 1 a 10. Assim é possível definir o tamanho de uma bacia hidrográfica.
          A Bacia do Paraguai possui uma área de 1.095.000 km² no total e 363.445 km² dentro do território brasileiro e abrange os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul além da Argentina, Bolívia e Paraguai. Pode ser dividida em duas regiões:
            A região de Planalto que abrange terras acima de 200m de altitude;
            A região do Pantanal (no Paraguai, o pantanal local recebe o nome de "Chaco"), de terras de menos de 200m de altitude;
          O Pantanal está sujeito a inundações periódicas, assumindo desse modo a função de verdadeiro "reservatório" dos rios do conjunto. As cheias da bacia ocorrem ao longo de vários meses, caracterizando um lento escoamento das águas no Pantanal. Tal fenômeno deve-se à complexa combinação das várias planícies, cujas lagoas e baías funcionam como reguladores de vazão, acumulando água e amortecendo a elevação do nível durante as cheias e cedendo águas durante a recessão.
            Predominam na área os biomas do Cerrado (região de Planalto) e do Pantanal.
            A Bacia do Paraguai é utilizada para geração de energia elétrica, navegação, pesca, turismo e lazer. É considerada uma bacia de drenagem. Os maiores impactos ambientais estão na área de planalto nos afluentes do Paraguai, onde estão localizadas as monoculturas de soja, milho, arroz e cana-de-açúcar e a pecuária extensiva, que, em geral, com base no mau uso do solo, promovem desmatamentos, erosões, uso indiscriminado de fertilizantes e pesticidas que alteram a qualidade das águas e afetam a saúde ambiental desses rios. Por outro lado, as instalações de agroindústrias (frigoríficos e usinas de álcool), além de usinas siderúrgicas, contaminam os rios com matéria orgânica e efluentes tóxicos, como metais pesados e outros compostos. São jogadas substâncias orgânicas, como os agrotóxicos, e inorgânicas como os ânions, nitrato, cloreto, sulfato e fosfato, mercúrio, arsênio capazes de afetar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas. No rio Paraguai, as atividades que causam problemas ambientais são a mineração de diamante, mau uso do solo na atividade agropecuária na região de suas nascentes, as dragagens e a navegação irregulares. 
            Mas por outro lado, a ocupação de muitas pessoas nestes locais, acaba trazendo complexidade e dificuldade para elaborar propostas de gestão territorial. Principalmente os que desmatam e tem grande interesse pelas terras. Precisam concordar com um planejamento e desenvolvimento do meio sem agressões ambientais.
        As nascentes estão secando e logo mais serão os rios. É preciso que estes proprietários tomem consciência e cuidem do território para que não haja seca.

         








  Referências:
·         Caderno de geografia;
·         http://brasildasaguas.com.br/educacional/regioes-hidrograficas/regiao-hidrografica-do-paraguai/;
·         http://www.riosvivos.org.br/Canal/Rio+Paraguai/540
·         http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/paraguai.aspx
·         http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-do-paraguai/



Grupo:
            Felipe Kim;
Fernando;
Gabriel Buzzo.

BACIAS / REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TOCANTINS ARAGUAIA

Diego, nº: 2
Lucas França, nº: 21
Descrição: Fonte: Brasil das Águas
Fonte: Brasil das Águas
Área de Abrangência
Área Total: 967.059 km², 11% do território nacional
Países: Brasil (100%),
Estados: Goiás (26,8%), Tocantins (34,2%), Pará (20,8%), Maranhão (3,8%), Mato Grosso (14,3%), Distrito Federal (0,1%)
Municípios: 470 municípios – Entre as cidades principais destacam-se Belém (PA), Imperatriz (MA), Marabá (PA), Palmas (TO) e Araguaína (TO).
Clima
Tipo Climático: Tropical
Temperatura: A temperatura média anual é de 26°C
Precipitação: As precipitações crescem do sul para o norte, sendo que a média anual é de 1.869 mm, chegando a 2.565 mm na unidade hidrográfica do litoral do Pará.
Insolação: A insolação média anual é da ordem de 2.400 horas
Evapotranspiração: A evapotranspiração média anual na região é de 1.365 mm
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média de 15.432,54 m³/s (9,6 % do total do País) e uma vazão específica de 15,96 L/s/km².
H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos.

Lideranças sociais e representantes municipais e estaduais de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal vêm se reunindo desde junho para elaborar um plano de revitalização para a bacia dos rios Tocantins e Araguaia. A previsão é que até o final deste ano, com as informações recolhidas nesses encontros, sejam apontadas as diretrizes gerais que farão parte do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins-Araguaia (Protar).
Até o momento, dois encontros já foram realizados em Belém (PA) e três outros estão agendados para o mês de agosto. O primeiro deles será em Palmas, no Tocantins, entre os dias 19 e 20, outro em Imperatriz (MA), nos dias 21 e 22, e no dia 26 em Brasília (DF). A fase de oficinas termina em outubro com um encontro agendado para os dias 1 e 2 em São Félix do Araguaia (MT).


Para que o megaprojeto fosse executado, houve grandes impactos ambientais: enormes superfícies cobertas por florestas foram imersas pelas águas da represa, formando o lago de Tucuruí.

Sua execução ainda não ocorreu em decorrência de questões técnicas relacionadas ao regime das águas durante o ano (cheias e vazantes), além dos impactos ambientais que poderão ser gerados.

A Bacia do Tocantins-Araguaia abrange todos os recursos hídricos que deságuam nos rios Tocantins e Araguaia. A bacia ocupa uma superfície de 967.059 km², o que a torna a maior entre aquelas que se encontram totalmente dentro do território brasileiro, envolvendo os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e o Distrito Federal.
Aproximadamente 9,5% do território brasileiro é drenado pela Bacia do Tocantins-Araguaia. Diversos lugares nos quais os rios Tocantins e Araguaia percorrem possuem um baixo povoamento, por isso esses rios são de grande relevância para as pessoas, principalmente para a comunicação, apesar de não serem todos os trechos que oferecem condições viáveis de navegação.
Apesar de ser uma região de pequena densidade populacional, alguns fatores contribuíram para a devastação destes biomas, como a construção da rodovia Belém-Brasília, a Usina hidrelétrica de Tucuruí e a expansão das atividades agropecuárias e de mineração. O maior aglomerado urbano da bacia é formado pela Região Metropolitana de Belém, no Pará. 

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.

Usos Potenciais
Geração de Energia: O grande potencial hidrelétrico da região e sua localização frente aos mercados consumidores da Região Nordeste, colocam a Região Hidrográfica do Tocantins como prioritária para a implantação de aproveitamentos hidrelétricos. O potencial hidroelétrico instalado nas unidades da federação da Região Hidrográfica totaliza 6.575.782 kW, distribuídos em 28 centrais hidrelétricas (ANEEL, 2002). Entre as hidrelétricas destacam-se a UHE Tucuruí, localizada no baixo Tocantins, e a UHE Serra da Mesa, localizada no alto Tocantins. Somente a UHE Tucuruí é responsável pelo abastecimento de energia elétrica de 96% do estado do Pará e 99% do Maranhão.
Navegação: A navegação fluvial apresenta potencial, principalmente no rio Araguaia, que permitiria o escoamento de 3 milhões de toneladas de soja da região Centro-Oeste. Somente com a construção de eclusas, dragagens e outras obras, será possível a implantação da hidrovia em cerca de 2.000 km da calha principal e 1.600 km dos afluentes. Os impactos ambientais deste empreendimento são atualmente objeto de discussão.
Pesca, Turismo e Lazer: A região possui cerca de 300 espécies de peixes e apresenta uma grande expansão do turismo relacionada à pesca, principalmente no rio Araguaia, sendo uma tendência para o desenvolvimento econômico sustentável da região. A implantação de infra-estrutura básica, com a construção de terminais hidroviários e urbanização de orlas, poderá fomentar o setor. Cabe ressaltar a utilização múltipla dos lagos das hidroelétricas de Tucuruí e Serra da Mesa e Luis Eduardo Magalhães para fins de exploração turística. A pesca também é uma atividade importante para as populações ribeirinhas e indígenas, sendo complementar à agricultura de subsistência, ao extrativismo e à caça. A proteção dos recursos hídricos e do equilíbrio ecológico dos rios é de fundamental importância para essas atividades.
Aspectos Relevantes
Aumentar a rede de distribuição de água e implementar sistemas coleta e tratamento de efluentes domésticos.
Estabelecer diretrizes e implementar ações destinadas à contenção de queimadas e desmatamentos descontrolados. Adicionalmente, fiscalizar e incentivar a manutenção da faixa de vegetação das áreas de proteção ambiental laterais aos corpos d’água.
População: 7.890.714 habitantes, 4,7% da população do País, sendo 72,0% em áreas urbanas
Densidade Demográfica: 8,1 hab/km², bem menor que a densidade demográfica do País (19,8 hab/km²)
 

H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
Contaminação por fontes difusas (agrotóxicos, adubos, sedimentos carreados por ação erosiva em solos mal manejados, entre outros).
Lançamento de efluentes com grande quantidade de matéria orgânica de matadouros e frigoríficos que abatem bovinos e suínos nas proximidades de cursos d’água, com reduzida capacidade de assimilação e transporte pelos rios. É necessário implementar e/ou melhorar os sistemas de tratamento de efluentes de matadouros e frigoríficos e avaliar seus impactos.
Tendo-se em vista problemas decorrentes do garimpo e da mineração, como a contaminação por metais pesados e o assoreamento, é fundamental a fiscalização dessas atividades e implementação de programas para recuperação ambiental das áreas degradadas.
Definir e implementar um programa para controle da erosão e manejo adequado dos solos, minimizando a contaminação provocada por fontes difusas, principalmente nos mananciais.
Implementar a hidrovia Tocantins-Araguaia, compatibilizando-a com a conservação ambiental e com os usos múltiplos, de modo integrado ao desenvolvimento local e regiona.
Desenvolver o potencial hidroenergético através de novos empreendimentos, compatibilizando a conservação ambiental e os usos múltiplos, e integrando-o ao desenvolvimento local e regional.
Incentivar o desenvolvimento de práticas sustentáveis, adaptadas às peculiaridades ambientais da região; incluindo a agricultura familiar, a pecuária, a agroindústria, a piscicultura, o extrativismo e o ecoturismo.


Bacia Hidrográfica do Uruguai

Grupo: Camila Juma n°01 e Felipe Augusto n°04

H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.

  • Principais problemas econômicos, sociais e ambientais:


1) Despejo de efluentes domésticos sem tratamento nos cursos d’água;

2) Despejo de efluentes agroindustriais nos cursos d’água originadas principalmente da suinocultura e avicultura;

3) Manejo inadequado dos resíduos sólidos urbanos e industriais, principalmente em relação à disposição final;

4) Drenagem de área de banhado e de cursos d’água pela lavoura irrigada, prejudicando outros usos;

5) Desmatamentos, remoção de camadas de solo, desagregação de material rochoso e alterações características físicas e químicas do solo e da água por atividades mineradoras;

6) Exploração indiscriminada de água de subsolo;

7) Erosão e compactação do solo.

8) Inundações

Nota: Em relação à vegetação, a bacia apresentava, originalmente, nas nascentes do rio Uruguai, os Campos e a Mata com Araucária e, na direção sudoeste a Mata do Alto Uruguai, Mata Atlântica. Atualmente, a região encontra-se intensamente desmatada e apenas regiões restritas conservam a vegetação original. 

Bacia Hidrográfica do Uruguai

Grupo: Camila Juma n°01 e Felipe Augusto n°04

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
  • Importância econômica 

A Região Hidrográfica do Uruguai tem grande importância para o País em função das atividades agroindustriais desenvolvidas e pelo seu potencial hidrelétrico. Além do potencial hidrelétrico, as águas da Bacia do Rio Uruguai também são muito utilizadas para irrigação, principalmente da cultura do arroz e indústria.
Outro aspecto importante é a utilização da região hidrográfica para saneamento. A população urbana atendida por abastecimento de água na região hidrográfica do Uruguai é de 92,1%, segundo dados do SNIS (2006). Este índice é maior que a média brasileira que é de 89,4%.

A navegação nos rios da bacia é viável somente no trecho inferior, partindo da foz da Prata. À medida que se sobe o rio, a navegação torna-se gradualmente inviável. Até a região de Salto temos a navegação de pequenas embarcações; acima desse ponto, torna-se a navegação dificultosa pela presença de rápidos e corredeiras. Um pouco mais acima deste ponto, entre São Borja e Uruguaiana pratica-se a navegação, porém com embarcações de pequeno porte.

  • Principais hidrelétricas localizadas no rio Uruguai

- Usina Hidrelétrica de Itá
- Usina Hidrelétrica de Machadinho
- Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó
- Usina Hidrelétrica Binacional de Salto Grande