quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Bacias/região hidrográfica do atlântico sul


Bacias/região hidrográfica do atlântico sul
A bacia hidrográfica do atlântico sul é composta por três bacias secundarias que não possuem ligações entre si nessa região predominam rios de pequeno porte que correm diretamente para o Oceano Atlântico.
Os rios que compõem esse trecho são fonte para geração de energia elétrica, são utilizados como vias de transporte hidroviário e são fontes de abastecimento de água.
A Região hidrográfica do atlântico sul se inicia ao sul de São Paulo com divisa com o Paraná e se estende ate o sul do Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina. Possui uma área total de 187.522 Km², o equivalente a 2,2% do País. Esta região destaca-se por abrigar uma população muito grande, pelo seu desenvolvimento econômico e por sua importância para o turismo. Há cerca de 13,4 milhões de habitantes, sendo que 88% em área urbana. A região abriga 451 municípios e 411 sedes municipais, entre os quais destacam-se, no contexto socioeconômico: Paranaguá, no Paraná; Joinville e Florianópolis, em Santa Catarina; Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas e a Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A população da região está concentrada, principalmente, nas unidades hidrográficas Litoral de Santa Catarina e Guaíba.

A Região Hidrográfica do Atlântico Sul possui a Mata Atlântica como vegetação original predominante, que tem sofrido intensa ação antrópica. A Mata Atlântica se estende desde São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul.

A vazão media anual das Bacias do atlântico sul corresponde a 2,6% do total do pais, fornecendo água para mais de 11,6 milhões de pessoas da região, alem disso as bacias são de extrema importância para atividades econômicas, sobretudo a agricultura. No entanto essas atividades têm provocado vários problemas ambientais, como a retirada da mata ciliar e a poluição de rios, que ocorre principalmente através da extração de carvão mineral.
Rio Jacuí um dos mais importantes da região
-Gustavo Padalino
-Gustavo Nadim





REGIÃO HIDROGRÁFICA DO ATLÂNTICO NORDESTE ORIENTAL

Relação da sociedade com o meio (aspectos históricos e geográficos)

     Durante o ciclo da cana-de-açúcar, o nordeste era o foco da economia por conta do clima favorável e, consequentemente, da atenção no Brasil. Por isso, toda a produção e todas as pessoas dependiam a água proveniente dos rios da Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental (juntamente com a Ocidental).
     Hoje em dia essa dependência ainda ocorre, porém por motivos diferentes. Cinco capitais do Nordeste brasileiro e um parque industrial estão situados nessa região hidrográfica, o que desvia boa parte da água dos rios da maior porção territorial.

Função dos recursos naturais na produção e ações antrópicas

     Os recursos naturais foram o que possibilitou  o ciclo da cana-de-açúcar e o da pecuária. Porém isso teve um custo, uma vez que a vegetação nativa era um obstáculo para a produção, o que resultou na derrubada de grande parte da Mata Atlântica e na degradação de manguezais e lagoas na costa.

Preservação e degradação da vida em diferentes escalas

Caracterizada pela ausência de grandes rios, a bacia configura-se num cenário de baixa disponibilidade hídrica com relação às demais, por conta de grandes pressões antrópicas, as quais foram responsáveis não só pela derrubada da Mata Atlântica para implantação da cultura de cana-de-açúcar, como também pela degradação dos manguezais e lagoas da zona costeira, por conta do avanço urbano, assim como pela devastação da caatinga em virtude da expansão da atividade pecuária no sertão brasileiro.

Como qualquer bacia hidrográfica, há projetos que visam a preservação dela. Um exemplo de iniciativa é o Projeto Bacias, um dos principais atos do Movimento CYAN – quem vê água enxerga o seu valor, da Ambev. Lançado em 2010, o CYAN tem como intuito chamar atenção da sociedade para a importância de se conservar a água. O Projeto Bacias é sua ação especifica voltada para a recuperação e preservação de bacias hidrográficas importantes do país.

















Fontes:

http://brasildasaguas.com.br/educacional/regioes-hidrograficas/regiao-hidrografica-atlantico-nordeste-oriental/
http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/AtlanticoNordesteOriental.aspx
http://www.mma.gov.br/estruturas/161/_publicacao/161_publicacao03032011024510.pdf
http://www.escolakids.com/bacia-atlantico-nordeste-oriental.htm
http://portal2010.ana.gov.br/_img/bacias/MapaAtlanticoNordesteOriental.jpg
http://brasildasaguas.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2013/05/nordeste-oriental.jpg

Bacia Hidrográfica do Paraná

O que é uma bacia hidrográfica?
“A bacia hidrográfica é uma área de captação natural da água de precipitação que faz convergir o escoamento para um único ponto de saída. A bacia hidrográfica compõe-se de um conjunto de superfícies vertentes e de uma rede de drenagem formada por cursos de água que confluem até resultar em um leito único no seu exutório”

H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos.

   Na Bacia Hidrográfica do Paraná, que consiste de 16 bacias (Bacia Litorânea, Bacia do Ribeira, Bacia do Cinzas, Bacia do Iguaçu, Bacias do Paraná 1,2 e 3,Bacia do Tibagi, Bacia do Ivaí, Bacia do Piquiri, Bacia do Pirapó, Bacia do Itararé, Bacias do Paranapanema 1, 2 ,3 e 4.), localizada no sul do Brasil, com uma área total de 879.873Km².Na região vivem  61,3 milhões de pessoas e sua vegetação predominante é Cerrado, Mata Atlântica, Mata dos pinhais, campos e vegetação do pantanal. A chegada dos europeus no século XVI, teve grande influencia para o ciclo do ouro na região. Os principais conflitos na região foi Guerra do Quebra –Milho  ( PR, de 1943 a 1941), Revolta dos Posseiros ( PR,1957), Guerra do Contestado ( 1912 a 1916). O estado do Paraná possui a maior diversidade étnica (28 etnias) do Brasil. São alemães, poloneses, ucranianos, italianos, japoneses, povos que ajudaram a construir o Paraná de hoje. O Rio Paraná é o principal curso e os seus afluentes mais importantes são os rios Grande, Paranaíba, Tietê , Paranapanema e Iguaçu. São 28 municípios presentes na bacia e seu clima é subtropical úmido.

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
  A Bacia Hidrográfica do Paraná passa por 6 estados, mais o Distrito Federal. São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Ela tem grande importância para a população, regiões agrícolas, geração de energia e transporte fluvial. Recebe água de muitos afluentes, Tietê, Paranapanema e Grande. É a bacia com a maior capacidade de geração de energia elétrica. Também abastece a Usina Hidrelétrica de Taipu, que é fruto de uma parceria entre Brasil e Paraguai, sendo a maior Hidrelétrica do Brasil, fazendo com que seja importantíssima em vários aspectos. A Bacia Hidrográfica do Paraná tem seus prós, mas também seus contras, como por exemplo, que origina um grande desmatamento, de áreas como o Cerrado e Mata Atlântica.


H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
  A preservação da vida e a valorização da mesma têm mudado muito de significado ao longo dos anos, se tornando um conceito que está sempre sujeito a mudanças, de acordo com a moral de cada um. A vida, seja esta humana ou animal, é um fenômeno ainda difícil de explicar, e a vida animal é especialmente essencial para o nosso planeta. Assim como a natureza faz com que amebas consumam pequenos seres unicelulares, também faz com que um leão consuma uma zebra, e faz com que esse ciclo chegue novamente até as amebas. Todas as formas de vida são, em geral, essenciais para o nosso ecossistema, desde o nível celular até o nível de um cachalote, comendo milhões de pequenos moluscos e crustáceos. Na bacia hidrográfica do Paraná, também podem ser achadas várias ocasiões onde a vida prospera e cria o ambiente ao seu redor. Com 1,5 Milhões de km quadrados, a bacia contém uma boa parte do pantanal além do sul do Brasil, o norte do Uruguai e uma parte do Paraguai. A fauna explode por causa dos recursos hídricos presentes e esta é uma área com muita vida. Porém, a exploração dos recursos naturais e minerais que esta grande área tem a oferecer está causando uma degradação gradual da qualidade de vida para as espécies selvagens presentes neste ecossistema. O desmatamento e a erosão causada pela exploração mineral vêm alterando consideravelmente o ritmo de vida das espécies presentes, pequenas e grandes. E, a não ser que essa exploração seja controlada e regulamentada, o ecossistema inteiro está em perigo de uma grande decadência.


Gabriel Catalano
Gabriel Bezerra
Gabriela Crisppi


Bacias / região hidrográfica do atlântico sudeste

A região do Atlântico Sudeste é caraterizada por localizando-se numa das regiões mais industrializadas e urbanizadas do Brasil, distribuída pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná. As principais bacias hidrográficas desta região são as dos rios Doce e Paraíba do Sul


Essa região é utilizada das mais diversas formas, pelo seu percurso à cerca de 100 centrais hidrelétricas e a disponibilidade hídrica média é de 1.012 m³/s, ou seja, 1,3% da disponibilidade média nacional (77.361 m³/s).  A população que vive ao seu redor ( população ribeirinha) utiliza os rios para pesca de subsistência familiar e o serviço de saneamento básico (principalmente no interior), a navegação nos rios praticamente não existe devido a topografia acidentada, acumulo de lixo e baixa vazão, já no litoral a região é utilizada como atividade do turismo é mais desenvolvida na orla marítima

          O histórico de uso do solo (desmatamentos, conservação inadequada e consequente erosão dos solos, exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água, assoreamento e enchentes.
          De acordo com o censo de 2010, cerca de 28,2 milhões de pessoas habitam a região isso corresponde a 14,8 da população do país, sendo que 92% vivem em áreas urbanas.As áreas que  os rios da bacia desembocam, normalmente provocam uma concentração populacional, isso ocorre no estado do Rio de Janeiro, mais especificamente da Região Metropolitana; na Região Metropolitana de Vitória (ES) e na Baixada Santista (SP).
Lançamento de esgotos domésticos que causam perdas ambientais e restringem usos para abastecimento. O impacto dos esgotos é mais significativo na área litorânea, uma vez que, por ter os maiores contingentes populacionais, tem lançamentos mais significativos que afetam atividades turísticas (balneabilidade das praias) e econômicas; além de aumentar o risco associado à propagação de doenças de veiculação hídrica
O histórico de uso do solo (desmatamentos, conservação inadequada e conseqüente erosão dos solos, exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água, assoreamento e enchentes.
Conflitos de uso da água relacionados à sua baixa disponibilidade na unidade hidrográfica do Litoral de São Paulo, que obriga a transposição de água do Alto Tietê para atendimento da demanda e controle da intrusão salina.

Promover ações que induzam à implantação e o fortalecimento institucional que permita avançar na gestão descentralizada dos recursos hídricos.