quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Bacias / região hidrográfica do atlântico sudeste

A região do Atlântico Sudeste é caraterizada por localizando-se numa das regiões mais industrializadas e urbanizadas do Brasil, distribuída pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná. As principais bacias hidrográficas desta região são as dos rios Doce e Paraíba do Sul


Essa região é utilizada das mais diversas formas, pelo seu percurso à cerca de 100 centrais hidrelétricas e a disponibilidade hídrica média é de 1.012 m³/s, ou seja, 1,3% da disponibilidade média nacional (77.361 m³/s).  A população que vive ao seu redor ( população ribeirinha) utiliza os rios para pesca de subsistência familiar e o serviço de saneamento básico (principalmente no interior), a navegação nos rios praticamente não existe devido a topografia acidentada, acumulo de lixo e baixa vazão, já no litoral a região é utilizada como atividade do turismo é mais desenvolvida na orla marítima

          O histórico de uso do solo (desmatamentos, conservação inadequada e consequente erosão dos solos, exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água, assoreamento e enchentes.
          De acordo com o censo de 2010, cerca de 28,2 milhões de pessoas habitam a região isso corresponde a 14,8 da população do país, sendo que 92% vivem em áreas urbanas.As áreas que  os rios da bacia desembocam, normalmente provocam uma concentração populacional, isso ocorre no estado do Rio de Janeiro, mais especificamente da Região Metropolitana; na Região Metropolitana de Vitória (ES) e na Baixada Santista (SP).
Lançamento de esgotos domésticos que causam perdas ambientais e restringem usos para abastecimento. O impacto dos esgotos é mais significativo na área litorânea, uma vez que, por ter os maiores contingentes populacionais, tem lançamentos mais significativos que afetam atividades turísticas (balneabilidade das praias) e econômicas; além de aumentar o risco associado à propagação de doenças de veiculação hídrica
O histórico de uso do solo (desmatamentos, conservação inadequada e conseqüente erosão dos solos, exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água, assoreamento e enchentes.
Conflitos de uso da água relacionados à sua baixa disponibilidade na unidade hidrográfica do Litoral de São Paulo, que obriga a transposição de água do Alto Tietê para atendimento da demanda e controle da intrusão salina.

Promover ações que induzam à implantação e o fortalecimento institucional que permita avançar na gestão descentralizada dos recursos hídricos.

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