quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Bacia Amazônica

Bacia hidrográfica – o que é?

Bacia hidrográfica é a área onde acontece a captação de água para um rio principal e seus afluentes, devido às características geográficas e topográficas – ou seja, é a área para onde converge a maioria dos rios de menor ordem (a classificação da ordem fluvial é feita de acordo com a hierarquia fluvial). É considerada uma unidade espacial voltada à gestão. Do ponto de vista da mesma, é algo novo, mas do ponto de vista do contexto de regionalização da natureza, é algo mais antigo.
Uma bacia hidrográfica é definida pelos pontos cotados, os pontos de maior altitude da região. Eles, juntos, são chamados de divisor de águas. Há também a nascente, que é onde o curso de água “nasce”.
A bacia pode ser formada por rios intermitentes (temporários – períodos de seca e cheia) ou por rios perenes (vazão constante).






Na figura ao lado, estão algumas das principais bacias hidrográficas do Brasil.



Características da Bacia Amazônica

A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, com cerca de 7,05 milhões de quilômetros quadrados. Deste total, aproximadamente 4 milhões de km2 estão em território brasileiro (região Norte). Se considerarmos que o Brasil possui aproximadamente, 12,712 km2 de área territorial, a bacia ocupa um total de 31,5% de território brasileiro. Ela também está presente nos territórios da Bolívia, Peru, Venezuela e Colômbia. Por se estender por vários países sul-americanos, ela é considerada uma bacia continental.



A Bacia Amazônica começa no território peruano como o rio Vilcanota. Este rio, ao entrar em território brasileiro, ganha o nome de Solimões. Ao encontrar-se com o rio Negro (perto da capital Manaus), recebe o nome de Amazonas, o rio que dá o nome à bacia. A Bacia Amazônica ainda possui comunicação com a Bacia do Orinoco, através do Canal do Cassiquare.
Tendo o rio Amazonas (na figura abaixo, destacado em vermelho) como a espinha dorsal da bacia, ela conta com grande quantidade de afluentes e canais, criados pelo processo de cheia e vazante.

Outro destaque desta Bacia Hidrográfica é a grande quantidade de rios navegais. No total, cerca de 22 mil quilômetros de rios recebem embarcações, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias na região. A hidrovia do rio Madeira (acima, em amarelo), inaugurada em 1997, possibilita o transportem principalmente de gêneros agrícolas, entre Porto Velho e Itacoatiara. Como a rede hidrográfica é muito grande, ela possui um potencial hidrelétrico de mais de 70 gigawatts (45% do potencial nacional).

Os principais rios que compõem a Bacia Amazônica são:
- Rio Amazonas;
- Rio Negro;
- Rio Solimões;
- Rio Xingu;
- Rio Madeira;
- Rio Tocantins;
- Rio Japurá;
- Rio Juruá;
- Rio Purus;
- Rio Tapajós;
- Rio Branco;
- Rio Jari;
- Rio Trombetas.

            Com relação à vegetação, a área é praticamente inteira coberta pela Floresta Amazônica, aproximadamente 5,5 km2 de extensão. Possui diversos recursos naturais, como recursos pesqueiros, grande biodiversidade e biomassa florestal, com destaque para o estoque de madeiras de valor comercial, além dos minerais ferro, bauxita, níquel, cobre, manganês e ouro, principalmente.
Se hoje ela é verde e exuberante, não se pode dizer o mesmo no passado. Quando a América e a África eram juntas, as condições eram de um monte verde com clima árido, sem chances de formar uma floresta tropical. Com o passar do tempo, e sucessivas transformações, esse cenário foi mudando até o que é hoje em dia. A floresta deve essas mudanças, é claro, as alterações climáticas e interações entre espécies; mas, também os fatores geológicos foram importantes, por exemplo, na Cordilheira dos Andes. A Amazônia, além de servir de mata ciliar, é muito importante no fator de regulação de temperatura global.
            Entretanto, a floresta vem sofrendo com os problemas do desmatamento, da degradação dos recursos naturais e dos conflitos sociais. Além dos desmatamentos, a atividade madeireira predatória e os incêndios florestais também são problemas ainda presentes nos dias atuais. Aproximadamente 18% do território já foi desmatado e, segundo alguns cientistas, se esse índice passar dos 40%, a floresta tropical poderá se transformar numa savana.
            Para se preservar a Amazônia, devem ser tomadas algumas ações de desenvolvimento sustentável, que tem como objetivo principal promover a utilização de recursos naturais de forma racional, sem grandes impactos prejudiciais. A principal é o reflorestamento das áreas desmatadas, além de preservar a vegetação nativa (ou seja, não desmatar, botar fogo, jogar lixo ou mexer na fauna local). Pode-se, além dessas medidas, utilizar-se da educação e da conscientização da população local, para preservar a natureza.


Bibliografia:


Grupo: Sara Verri N°29
             Thiago Almodovar N°30

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

BACIA HIDROGRÁFICA DO ATLÂNTICO LESTE


A Bacia do Atlântico Leste é umas das doze regiões hidrográficas do Brasil e é composta por dois estados da região nordestina, Bahia (69% do estado) e Sergipe (4%), e dois estados da região Sudeste, Minas Gerais (26%) e Espírito Santo (1%). A área abrangente corresponde a 4% da área total brasileira, ou seja, tem aproximadamente 374,7 mil km², tendo 468 municípios e 526 cidades, alguns núcleos urbanos e parques industriais. A população que habita essa área é equivalente a 14 milhões de pessoas, dando um maior destaque nas capitais de Sergipe e Bahia.

Nos estados que compõem a bacia houve alguns eventos históricos importantes como a colonização do Brasil, a primeira capital (Salvador), as conjurações tanto mineira como a baiana, os primeiros ciclos econômicos a extração de pau-brasil, plantações de cana de açúcar e as minas de ouro, esses eventos trouxeram para a bacia de alguma forma consequências sejam boas ou ruins.
O clima interfere na quantidade de recursos hídricos, naquela região onde se encontra a Bacia do Atlântico Leste seu clima é tropical quente e úmido, a precipitação varia entre 2.400mm (no extremo sul da bacia e no litoral baiano) e 400mm anuais (no alto curso do rio Vaza-Barris). Também tem a evapotranspiração que tem um valor de 1.738mm/ano.
A disponibilidade de água da Bacia do Atlântico Leste que apresenta uma vazão média 1.400,43 m³/s correspondente a 1% do país, isso é causado pela pequena extensão dos rios que a compõem, sendo considerados os maiores: Jequitinhonha, Pardo, Salinas, Paraguaçu, de Contas e Vaza-Barris. O menor é o rio Itapicuru, mas ainda existem outros rios como Itanhém e Itaúnas. Estes são considerados os principais componentes da bacia sem contar as bacias costeiras, córregos e riachos. A água doce tem sua distribuição e estoques determinados, em grande parte, pelas condições climáticas. É preciso estabelecer estratégias de prevenção de cheias e proteção das áreas inundáveis com ênfase nos rios Paraguaçú, Contas, Pardo e Jequitinhonha.
            A vegetação presente na Região Hidrográfica do Atlântico Leste apresenta fragmentos da Mata Atlântica, caatinga, biomas costeiros, insulares e uma pequena área de Cerrado.
            Pecuária e mineração são os grandes “vilões” desta região. Os produtos químicos utilizados são responsáveis pela poluição dos rios. A construção de usinas hidrelétricas como a de Irapé localizada no Rio Jequitinhonha, é um ponto muito positivo, pois além de ter utilizado bem o espaço já que foi construída em uma das regiões economicamente mais pobres do Brasil, essa obra tem capacidade para gerar energia elétrica para mais de 1 milhão de pessoas. Entretanto a construção da usina obrigou o reassentamento de mais de mil famílias ribeirinhas.
No caso das Bacias dos rios Jequitinhonha e Pardo, destacam-se no entorno da Serra do Espinhaço as extensas chapadas portadoras de espessas coberturas sedimentares, atualmente ocupadas em larga escala pela silvicultura onde o eucalipto é o plantio onipresente. A plantação de eucalipto é um aspecto positivo, porém tais chapadas apresentam frentes erosivas que as desmontam gradativamente.
A região do Atlântico Leste é altamente explorada, isso se deve principalmente por conta dos seguintes aspectos: os estados de Minas Gerais e Espírito Santo abrangem um dos maiores números de usinas hidrelétricas do Brasil; o número de empresas madeireiras na região é altíssimo; alguns dos produtos mais exploradas na região são: a cana-de-açúcar e a soja; em Minas Gerais o foco agrário é principalmente voltado para o café e para o milho, além disso, tudo nos anos 70 grandes projetos industriais voltados para exportação foram criados na região, como por exemplo: a empresa CIA do Vale do Rio Doce em Minas Gerais e a CIA Siderúrgica de Tubarão no Espírito Santo.
Ainda há muitos problemas a serem discutidos, como: o lançamento de esgotos domésticos e despejos das usinas sucro-alcooleiras, conflitos entre a demanda para usos consuntivos e insuficiência de água em períodos críticos,
poluição difusa representada pelo lançamento de fertilizantes e agrotóxicos, demanda excessiva de água para irrigação,
a não prevenção de cheias e de áreas inundáveis, além da falta de controle da emissão de efluentes em corpos d’água.

        O turismo é um aspecto importante, pois as pessoas tem imensa curiosidade de ver as cachoeiras e as águas cristalinas localizadas nesta bacia. A geração de energia é distribuída em 6 empreendimentos hidrelétricos. Destacam-se duas usinas (Funil e Pedra) no rio das Contas, na Bahia. Atividade pesqueira é pouco explorada nas bacias costeiras, a prática da pesca é predominante como atividade de subsistência familiar para a população ribeirinha. Nas unidades hidrográficas dos rios de Contas, Paraguaçu, Vaza-Barris e Recôncavo Baiano existem estações de piscicultura com produção de alevinos superior a 12 milhões por ano.


Na região há uma unidade de conservação chamada Monte Pascoal, a unidade localiza-se ao sul estado da Bahia e foi criada em 1961 com o objetivo de conservar os ecossistemas. O parque, por ter em sua área a presença de indígenas desde antes de seu decreto de criação, o governo está verificando formas de gestão e as normas legais.







Grupo:
Jana Viotti
Jéssica Sousa
Julia Bernardes

BIBLIOGRAFIA/ WEBGRAFIA

Livro “Geografia do Brasil” de Jurandyr L. Sanches Ross

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Bacia Hidrográfica da Parnaíba


  • H27: A região hidrográfica do Parnaíba ocupa cerca de 334 mil quilômetros quadrados, abrangindo territórios do Piauí, Maranhão e Ceará e seu bioma varia da Caatinga , passando a Floresta Tropical, terminando na área de Vegetação Litorânea.

O rio Parnaíba (principal rio, junto com o Poti), também conhecido como “Velho Monge”, percorre mais de 1,4 mil quilômetros até atingir a sua foz no Oceano Atlântico e ele é responsável pela divisa entre os estados do Piauí e do Maranhão.
Tem três principais cursos: Alto, Médio e Baixo Parnaíba. No Médio Parnaíba, na altura da cidade de Guadalupe no Piauí, é encontrada a barragem de Boa Esperança, tendo assim, a usina o mesmo nome, geradora de energia integrante do sistema CHESF (Companhia Hidroelétrica do São Francisco).
  • H29: No passado, o rio Parnaíba e seus afluentes, eram muito mais limpos do que hoje em dia, portanto, os moradores das áreas banhadas, utilizavam-nos como lazer, para nadar, pescar e andar de barco. Os rios se mantém importantes, por razão vital, eles fornecem a água consumida nas casas e na agricultura das regiões por eles banhadas, com isso há o aumento do problema social de saúde, já que a maior, senão, toda a água está contaminada, graças à ação antrópica.

Em alguns locais não é mais possível navegar, pois o assoreamento que gerou bancos de areia diminuiu relativamente o nível de certas partes dos rios.
  • H30: Os rios principais dessa bacia se encontram extremamente poluídos, devastados e em baixo nível, no geral. A degradação dos rios está acontecendo principalmente por causa da falda de uma rede de esgoto propriamente utilizada, sendo o destino de todos os resíduos das regiões as margens dos rios, assim essa sujeira é transportada por todo o curso, poluindo
inclusive seus afluentes.
As indústrias também possuem grande parcela de culpa, pois além de todo o lixo ser despejado nos rios, elas são responsáveis pela maior parte da destruição da mata ciliar.

Além disso, muitos dos agrotóxicos utilizados na agricultura, acabam indo de encontro à água, fazendo com que esta fique contaminada, ainda assim, é utilizada para consumo, o que gera problemas de saúde.
Há ainda questões ambientais, tais como o assoreamento, que é acelerado devido à falta da mata ciliar.
  




Grupo: Mariana Resende nº23, Mateus Kerr nº24, Natalia Pessini nº25

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Bacias/região hidrográfica do atlântico sul


Bacias/região hidrográfica do atlântico sul
A bacia hidrográfica do atlântico sul é composta por três bacias secundarias que não possuem ligações entre si nessa região predominam rios de pequeno porte que correm diretamente para o Oceano Atlântico.
Os rios que compõem esse trecho são fonte para geração de energia elétrica, são utilizados como vias de transporte hidroviário e são fontes de abastecimento de água.
A Região hidrográfica do atlântico sul se inicia ao sul de São Paulo com divisa com o Paraná e se estende ate o sul do Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina. Possui uma área total de 187.522 Km², o equivalente a 2,2% do País. Esta região destaca-se por abrigar uma população muito grande, pelo seu desenvolvimento econômico e por sua importância para o turismo. Há cerca de 13,4 milhões de habitantes, sendo que 88% em área urbana. A região abriga 451 municípios e 411 sedes municipais, entre os quais destacam-se, no contexto socioeconômico: Paranaguá, no Paraná; Joinville e Florianópolis, em Santa Catarina; Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas e a Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A população da região está concentrada, principalmente, nas unidades hidrográficas Litoral de Santa Catarina e Guaíba.

A Região Hidrográfica do Atlântico Sul possui a Mata Atlântica como vegetação original predominante, que tem sofrido intensa ação antrópica. A Mata Atlântica se estende desde São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul.

A vazão media anual das Bacias do atlântico sul corresponde a 2,6% do total do pais, fornecendo água para mais de 11,6 milhões de pessoas da região, alem disso as bacias são de extrema importância para atividades econômicas, sobretudo a agricultura. No entanto essas atividades têm provocado vários problemas ambientais, como a retirada da mata ciliar e a poluição de rios, que ocorre principalmente através da extração de carvão mineral.
Rio Jacuí um dos mais importantes da região
-Gustavo Padalino
-Gustavo Nadim





REGIÃO HIDROGRÁFICA DO ATLÂNTICO NORDESTE ORIENTAL

Relação da sociedade com o meio (aspectos históricos e geográficos)

     Durante o ciclo da cana-de-açúcar, o nordeste era o foco da economia por conta do clima favorável e, consequentemente, da atenção no Brasil. Por isso, toda a produção e todas as pessoas dependiam a água proveniente dos rios da Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental (juntamente com a Ocidental).
     Hoje em dia essa dependência ainda ocorre, porém por motivos diferentes. Cinco capitais do Nordeste brasileiro e um parque industrial estão situados nessa região hidrográfica, o que desvia boa parte da água dos rios da maior porção territorial.

Função dos recursos naturais na produção e ações antrópicas

     Os recursos naturais foram o que possibilitou  o ciclo da cana-de-açúcar e o da pecuária. Porém isso teve um custo, uma vez que a vegetação nativa era um obstáculo para a produção, o que resultou na derrubada de grande parte da Mata Atlântica e na degradação de manguezais e lagoas na costa.

Preservação e degradação da vida em diferentes escalas

Caracterizada pela ausência de grandes rios, a bacia configura-se num cenário de baixa disponibilidade hídrica com relação às demais, por conta de grandes pressões antrópicas, as quais foram responsáveis não só pela derrubada da Mata Atlântica para implantação da cultura de cana-de-açúcar, como também pela degradação dos manguezais e lagoas da zona costeira, por conta do avanço urbano, assim como pela devastação da caatinga em virtude da expansão da atividade pecuária no sertão brasileiro.

Como qualquer bacia hidrográfica, há projetos que visam a preservação dela. Um exemplo de iniciativa é o Projeto Bacias, um dos principais atos do Movimento CYAN – quem vê água enxerga o seu valor, da Ambev. Lançado em 2010, o CYAN tem como intuito chamar atenção da sociedade para a importância de se conservar a água. O Projeto Bacias é sua ação especifica voltada para a recuperação e preservação de bacias hidrográficas importantes do país.

















Fontes:

http://brasildasaguas.com.br/educacional/regioes-hidrograficas/regiao-hidrografica-atlantico-nordeste-oriental/
http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/AtlanticoNordesteOriental.aspx
http://www.mma.gov.br/estruturas/161/_publicacao/161_publicacao03032011024510.pdf
http://www.escolakids.com/bacia-atlantico-nordeste-oriental.htm
http://portal2010.ana.gov.br/_img/bacias/MapaAtlanticoNordesteOriental.jpg
http://brasildasaguas.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2013/05/nordeste-oriental.jpg

Bacia Hidrográfica do Paraná

O que é uma bacia hidrográfica?
“A bacia hidrográfica é uma área de captação natural da água de precipitação que faz convergir o escoamento para um único ponto de saída. A bacia hidrográfica compõe-se de um conjunto de superfícies vertentes e de uma rede de drenagem formada por cursos de água que confluem até resultar em um leito único no seu exutório”

H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos.

   Na Bacia Hidrográfica do Paraná, que consiste de 16 bacias (Bacia Litorânea, Bacia do Ribeira, Bacia do Cinzas, Bacia do Iguaçu, Bacias do Paraná 1,2 e 3,Bacia do Tibagi, Bacia do Ivaí, Bacia do Piquiri, Bacia do Pirapó, Bacia do Itararé, Bacias do Paranapanema 1, 2 ,3 e 4.), localizada no sul do Brasil, com uma área total de 879.873Km².Na região vivem  61,3 milhões de pessoas e sua vegetação predominante é Cerrado, Mata Atlântica, Mata dos pinhais, campos e vegetação do pantanal. A chegada dos europeus no século XVI, teve grande influencia para o ciclo do ouro na região. Os principais conflitos na região foi Guerra do Quebra –Milho  ( PR, de 1943 a 1941), Revolta dos Posseiros ( PR,1957), Guerra do Contestado ( 1912 a 1916). O estado do Paraná possui a maior diversidade étnica (28 etnias) do Brasil. São alemães, poloneses, ucranianos, italianos, japoneses, povos que ajudaram a construir o Paraná de hoje. O Rio Paraná é o principal curso e os seus afluentes mais importantes são os rios Grande, Paranaíba, Tietê , Paranapanema e Iguaçu. São 28 municípios presentes na bacia e seu clima é subtropical úmido.

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
  A Bacia Hidrográfica do Paraná passa por 6 estados, mais o Distrito Federal. São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Ela tem grande importância para a população, regiões agrícolas, geração de energia e transporte fluvial. Recebe água de muitos afluentes, Tietê, Paranapanema e Grande. É a bacia com a maior capacidade de geração de energia elétrica. Também abastece a Usina Hidrelétrica de Taipu, que é fruto de uma parceria entre Brasil e Paraguai, sendo a maior Hidrelétrica do Brasil, fazendo com que seja importantíssima em vários aspectos. A Bacia Hidrográfica do Paraná tem seus prós, mas também seus contras, como por exemplo, que origina um grande desmatamento, de áreas como o Cerrado e Mata Atlântica.


H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
  A preservação da vida e a valorização da mesma têm mudado muito de significado ao longo dos anos, se tornando um conceito que está sempre sujeito a mudanças, de acordo com a moral de cada um. A vida, seja esta humana ou animal, é um fenômeno ainda difícil de explicar, e a vida animal é especialmente essencial para o nosso planeta. Assim como a natureza faz com que amebas consumam pequenos seres unicelulares, também faz com que um leão consuma uma zebra, e faz com que esse ciclo chegue novamente até as amebas. Todas as formas de vida são, em geral, essenciais para o nosso ecossistema, desde o nível celular até o nível de um cachalote, comendo milhões de pequenos moluscos e crustáceos. Na bacia hidrográfica do Paraná, também podem ser achadas várias ocasiões onde a vida prospera e cria o ambiente ao seu redor. Com 1,5 Milhões de km quadrados, a bacia contém uma boa parte do pantanal além do sul do Brasil, o norte do Uruguai e uma parte do Paraguai. A fauna explode por causa dos recursos hídricos presentes e esta é uma área com muita vida. Porém, a exploração dos recursos naturais e minerais que esta grande área tem a oferecer está causando uma degradação gradual da qualidade de vida para as espécies selvagens presentes neste ecossistema. O desmatamento e a erosão causada pela exploração mineral vêm alterando consideravelmente o ritmo de vida das espécies presentes, pequenas e grandes. E, a não ser que essa exploração seja controlada e regulamentada, o ecossistema inteiro está em perigo de uma grande decadência.


Gabriel Catalano
Gabriel Bezerra
Gabriela Crisppi


Bacias / região hidrográfica do atlântico sudeste

A região do Atlântico Sudeste é caraterizada por localizando-se numa das regiões mais industrializadas e urbanizadas do Brasil, distribuída pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná. As principais bacias hidrográficas desta região são as dos rios Doce e Paraíba do Sul


Essa região é utilizada das mais diversas formas, pelo seu percurso à cerca de 100 centrais hidrelétricas e a disponibilidade hídrica média é de 1.012 m³/s, ou seja, 1,3% da disponibilidade média nacional (77.361 m³/s).  A população que vive ao seu redor ( população ribeirinha) utiliza os rios para pesca de subsistência familiar e o serviço de saneamento básico (principalmente no interior), a navegação nos rios praticamente não existe devido a topografia acidentada, acumulo de lixo e baixa vazão, já no litoral a região é utilizada como atividade do turismo é mais desenvolvida na orla marítima

          O histórico de uso do solo (desmatamentos, conservação inadequada e consequente erosão dos solos, exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água, assoreamento e enchentes.
          De acordo com o censo de 2010, cerca de 28,2 milhões de pessoas habitam a região isso corresponde a 14,8 da população do país, sendo que 92% vivem em áreas urbanas.As áreas que  os rios da bacia desembocam, normalmente provocam uma concentração populacional, isso ocorre no estado do Rio de Janeiro, mais especificamente da Região Metropolitana; na Região Metropolitana de Vitória (ES) e na Baixada Santista (SP).
Lançamento de esgotos domésticos que causam perdas ambientais e restringem usos para abastecimento. O impacto dos esgotos é mais significativo na área litorânea, uma vez que, por ter os maiores contingentes populacionais, tem lançamentos mais significativos que afetam atividades turísticas (balneabilidade das praias) e econômicas; além de aumentar o risco associado à propagação de doenças de veiculação hídrica
O histórico de uso do solo (desmatamentos, conservação inadequada e conseqüente erosão dos solos, exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água, assoreamento e enchentes.
Conflitos de uso da água relacionados à sua baixa disponibilidade na unidade hidrográfica do Litoral de São Paulo, que obriga a transposição de água do Alto Tietê para atendimento da demanda e controle da intrusão salina.

Promover ações que induzam à implantação e o fortalecimento institucional que permita avançar na gestão descentralizada dos recursos hídricos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Bacia Hidrográfica do Paraguai

BACIA DO PARAGUAI 

           
            O que é bacia hidrográfica?
            Bacia hidrográfica é a área para onde converge a maioria dos rios de menor ordem. A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.
            Seguem uma hierarquia fluvial, onde os maiores rios apresentam maiores números na escala, que vai de 1 a 10. Assim é possível definir o tamanho de uma bacia hidrográfica.
          A Bacia do Paraguai possui uma área de 1.095.000 km² no total e 363.445 km² dentro do território brasileiro e abrange os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul além da Argentina, Bolívia e Paraguai. Pode ser dividida em duas regiões:
            A região de Planalto que abrange terras acima de 200m de altitude;
            A região do Pantanal (no Paraguai, o pantanal local recebe o nome de "Chaco"), de terras de menos de 200m de altitude;
          O Pantanal está sujeito a inundações periódicas, assumindo desse modo a função de verdadeiro "reservatório" dos rios do conjunto. As cheias da bacia ocorrem ao longo de vários meses, caracterizando um lento escoamento das águas no Pantanal. Tal fenômeno deve-se à complexa combinação das várias planícies, cujas lagoas e baías funcionam como reguladores de vazão, acumulando água e amortecendo a elevação do nível durante as cheias e cedendo águas durante a recessão.
            Predominam na área os biomas do Cerrado (região de Planalto) e do Pantanal.
            A Bacia do Paraguai é utilizada para geração de energia elétrica, navegação, pesca, turismo e lazer. É considerada uma bacia de drenagem. Os maiores impactos ambientais estão na área de planalto nos afluentes do Paraguai, onde estão localizadas as monoculturas de soja, milho, arroz e cana-de-açúcar e a pecuária extensiva, que, em geral, com base no mau uso do solo, promovem desmatamentos, erosões, uso indiscriminado de fertilizantes e pesticidas que alteram a qualidade das águas e afetam a saúde ambiental desses rios. Por outro lado, as instalações de agroindústrias (frigoríficos e usinas de álcool), além de usinas siderúrgicas, contaminam os rios com matéria orgânica e efluentes tóxicos, como metais pesados e outros compostos. São jogadas substâncias orgânicas, como os agrotóxicos, e inorgânicas como os ânions, nitrato, cloreto, sulfato e fosfato, mercúrio, arsênio capazes de afetar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas. No rio Paraguai, as atividades que causam problemas ambientais são a mineração de diamante, mau uso do solo na atividade agropecuária na região de suas nascentes, as dragagens e a navegação irregulares. 
            Mas por outro lado, a ocupação de muitas pessoas nestes locais, acaba trazendo complexidade e dificuldade para elaborar propostas de gestão territorial. Principalmente os que desmatam e tem grande interesse pelas terras. Precisam concordar com um planejamento e desenvolvimento do meio sem agressões ambientais.
        As nascentes estão secando e logo mais serão os rios. É preciso que estes proprietários tomem consciência e cuidem do território para que não haja seca.

         








  Referências:
·         Caderno de geografia;
·         http://brasildasaguas.com.br/educacional/regioes-hidrograficas/regiao-hidrografica-do-paraguai/;
·         http://www.riosvivos.org.br/Canal/Rio+Paraguai/540
·         http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/paraguai.aspx
·         http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-do-paraguai/



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