quinta-feira, 30 de outubro de 2014

BACIA HIDROGRÁFICA DO ATLÂNTICO LESTE


A Bacia do Atlântico Leste é umas das doze regiões hidrográficas do Brasil e é composta por dois estados da região nordestina, Bahia (69% do estado) e Sergipe (4%), e dois estados da região Sudeste, Minas Gerais (26%) e Espírito Santo (1%). A área abrangente corresponde a 4% da área total brasileira, ou seja, tem aproximadamente 374,7 mil km², tendo 468 municípios e 526 cidades, alguns núcleos urbanos e parques industriais. A população que habita essa área é equivalente a 14 milhões de pessoas, dando um maior destaque nas capitais de Sergipe e Bahia.

Nos estados que compõem a bacia houve alguns eventos históricos importantes como a colonização do Brasil, a primeira capital (Salvador), as conjurações tanto mineira como a baiana, os primeiros ciclos econômicos a extração de pau-brasil, plantações de cana de açúcar e as minas de ouro, esses eventos trouxeram para a bacia de alguma forma consequências sejam boas ou ruins.
O clima interfere na quantidade de recursos hídricos, naquela região onde se encontra a Bacia do Atlântico Leste seu clima é tropical quente e úmido, a precipitação varia entre 2.400mm (no extremo sul da bacia e no litoral baiano) e 400mm anuais (no alto curso do rio Vaza-Barris). Também tem a evapotranspiração que tem um valor de 1.738mm/ano.
A disponibilidade de água da Bacia do Atlântico Leste que apresenta uma vazão média 1.400,43 m³/s correspondente a 1% do país, isso é causado pela pequena extensão dos rios que a compõem, sendo considerados os maiores: Jequitinhonha, Pardo, Salinas, Paraguaçu, de Contas e Vaza-Barris. O menor é o rio Itapicuru, mas ainda existem outros rios como Itanhém e Itaúnas. Estes são considerados os principais componentes da bacia sem contar as bacias costeiras, córregos e riachos. A água doce tem sua distribuição e estoques determinados, em grande parte, pelas condições climáticas. É preciso estabelecer estratégias de prevenção de cheias e proteção das áreas inundáveis com ênfase nos rios Paraguaçú, Contas, Pardo e Jequitinhonha.
            A vegetação presente na Região Hidrográfica do Atlântico Leste apresenta fragmentos da Mata Atlântica, caatinga, biomas costeiros, insulares e uma pequena área de Cerrado.
            Pecuária e mineração são os grandes “vilões” desta região. Os produtos químicos utilizados são responsáveis pela poluição dos rios. A construção de usinas hidrelétricas como a de Irapé localizada no Rio Jequitinhonha, é um ponto muito positivo, pois além de ter utilizado bem o espaço já que foi construída em uma das regiões economicamente mais pobres do Brasil, essa obra tem capacidade para gerar energia elétrica para mais de 1 milhão de pessoas. Entretanto a construção da usina obrigou o reassentamento de mais de mil famílias ribeirinhas.
No caso das Bacias dos rios Jequitinhonha e Pardo, destacam-se no entorno da Serra do Espinhaço as extensas chapadas portadoras de espessas coberturas sedimentares, atualmente ocupadas em larga escala pela silvicultura onde o eucalipto é o plantio onipresente. A plantação de eucalipto é um aspecto positivo, porém tais chapadas apresentam frentes erosivas que as desmontam gradativamente.
A região do Atlântico Leste é altamente explorada, isso se deve principalmente por conta dos seguintes aspectos: os estados de Minas Gerais e Espírito Santo abrangem um dos maiores números de usinas hidrelétricas do Brasil; o número de empresas madeireiras na região é altíssimo; alguns dos produtos mais exploradas na região são: a cana-de-açúcar e a soja; em Minas Gerais o foco agrário é principalmente voltado para o café e para o milho, além disso, tudo nos anos 70 grandes projetos industriais voltados para exportação foram criados na região, como por exemplo: a empresa CIA do Vale do Rio Doce em Minas Gerais e a CIA Siderúrgica de Tubarão no Espírito Santo.
Ainda há muitos problemas a serem discutidos, como: o lançamento de esgotos domésticos e despejos das usinas sucro-alcooleiras, conflitos entre a demanda para usos consuntivos e insuficiência de água em períodos críticos,
poluição difusa representada pelo lançamento de fertilizantes e agrotóxicos, demanda excessiva de água para irrigação,
a não prevenção de cheias e de áreas inundáveis, além da falta de controle da emissão de efluentes em corpos d’água.

        O turismo é um aspecto importante, pois as pessoas tem imensa curiosidade de ver as cachoeiras e as águas cristalinas localizadas nesta bacia. A geração de energia é distribuída em 6 empreendimentos hidrelétricos. Destacam-se duas usinas (Funil e Pedra) no rio das Contas, na Bahia. Atividade pesqueira é pouco explorada nas bacias costeiras, a prática da pesca é predominante como atividade de subsistência familiar para a população ribeirinha. Nas unidades hidrográficas dos rios de Contas, Paraguaçu, Vaza-Barris e Recôncavo Baiano existem estações de piscicultura com produção de alevinos superior a 12 milhões por ano.


Na região há uma unidade de conservação chamada Monte Pascoal, a unidade localiza-se ao sul estado da Bahia e foi criada em 1961 com o objetivo de conservar os ecossistemas. O parque, por ter em sua área a presença de indígenas desde antes de seu decreto de criação, o governo está verificando formas de gestão e as normas legais.







Grupo:
Jana Viotti
Jéssica Sousa
Julia Bernardes

BIBLIOGRAFIA/ WEBGRAFIA

Livro “Geografia do Brasil” de Jurandyr L. Sanches Ross

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Bacia Hidrográfica da Parnaíba


  • H27: A região hidrográfica do Parnaíba ocupa cerca de 334 mil quilômetros quadrados, abrangindo territórios do Piauí, Maranhão e Ceará e seu bioma varia da Caatinga , passando a Floresta Tropical, terminando na área de Vegetação Litorânea.

O rio Parnaíba (principal rio, junto com o Poti), também conhecido como “Velho Monge”, percorre mais de 1,4 mil quilômetros até atingir a sua foz no Oceano Atlântico e ele é responsável pela divisa entre os estados do Piauí e do Maranhão.
Tem três principais cursos: Alto, Médio e Baixo Parnaíba. No Médio Parnaíba, na altura da cidade de Guadalupe no Piauí, é encontrada a barragem de Boa Esperança, tendo assim, a usina o mesmo nome, geradora de energia integrante do sistema CHESF (Companhia Hidroelétrica do São Francisco).
  • H29: No passado, o rio Parnaíba e seus afluentes, eram muito mais limpos do que hoje em dia, portanto, os moradores das áreas banhadas, utilizavam-nos como lazer, para nadar, pescar e andar de barco. Os rios se mantém importantes, por razão vital, eles fornecem a água consumida nas casas e na agricultura das regiões por eles banhadas, com isso há o aumento do problema social de saúde, já que a maior, senão, toda a água está contaminada, graças à ação antrópica.

Em alguns locais não é mais possível navegar, pois o assoreamento que gerou bancos de areia diminuiu relativamente o nível de certas partes dos rios.
  • H30: Os rios principais dessa bacia se encontram extremamente poluídos, devastados e em baixo nível, no geral. A degradação dos rios está acontecendo principalmente por causa da falda de uma rede de esgoto propriamente utilizada, sendo o destino de todos os resíduos das regiões as margens dos rios, assim essa sujeira é transportada por todo o curso, poluindo
inclusive seus afluentes.
As indústrias também possuem grande parcela de culpa, pois além de todo o lixo ser despejado nos rios, elas são responsáveis pela maior parte da destruição da mata ciliar.

Além disso, muitos dos agrotóxicos utilizados na agricultura, acabam indo de encontro à água, fazendo com que esta fique contaminada, ainda assim, é utilizada para consumo, o que gera problemas de saúde.
Há ainda questões ambientais, tais como o assoreamento, que é acelerado devido à falta da mata ciliar.
  




Grupo: Mariana Resende nº23, Mateus Kerr nº24, Natalia Pessini nº25

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Bacias/região hidrográfica do atlântico sul


Bacias/região hidrográfica do atlântico sul
A bacia hidrográfica do atlântico sul é composta por três bacias secundarias que não possuem ligações entre si nessa região predominam rios de pequeno porte que correm diretamente para o Oceano Atlântico.
Os rios que compõem esse trecho são fonte para geração de energia elétrica, são utilizados como vias de transporte hidroviário e são fontes de abastecimento de água.
A Região hidrográfica do atlântico sul se inicia ao sul de São Paulo com divisa com o Paraná e se estende ate o sul do Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina. Possui uma área total de 187.522 Km², o equivalente a 2,2% do País. Esta região destaca-se por abrigar uma população muito grande, pelo seu desenvolvimento econômico e por sua importância para o turismo. Há cerca de 13,4 milhões de habitantes, sendo que 88% em área urbana. A região abriga 451 municípios e 411 sedes municipais, entre os quais destacam-se, no contexto socioeconômico: Paranaguá, no Paraná; Joinville e Florianópolis, em Santa Catarina; Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas e a Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A população da região está concentrada, principalmente, nas unidades hidrográficas Litoral de Santa Catarina e Guaíba.

A Região Hidrográfica do Atlântico Sul possui a Mata Atlântica como vegetação original predominante, que tem sofrido intensa ação antrópica. A Mata Atlântica se estende desde São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul.

A vazão media anual das Bacias do atlântico sul corresponde a 2,6% do total do pais, fornecendo água para mais de 11,6 milhões de pessoas da região, alem disso as bacias são de extrema importância para atividades econômicas, sobretudo a agricultura. No entanto essas atividades têm provocado vários problemas ambientais, como a retirada da mata ciliar e a poluição de rios, que ocorre principalmente através da extração de carvão mineral.
Rio Jacuí um dos mais importantes da região
-Gustavo Padalino
-Gustavo Nadim





REGIÃO HIDROGRÁFICA DO ATLÂNTICO NORDESTE ORIENTAL

Relação da sociedade com o meio (aspectos históricos e geográficos)

     Durante o ciclo da cana-de-açúcar, o nordeste era o foco da economia por conta do clima favorável e, consequentemente, da atenção no Brasil. Por isso, toda a produção e todas as pessoas dependiam a água proveniente dos rios da Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental (juntamente com a Ocidental).
     Hoje em dia essa dependência ainda ocorre, porém por motivos diferentes. Cinco capitais do Nordeste brasileiro e um parque industrial estão situados nessa região hidrográfica, o que desvia boa parte da água dos rios da maior porção territorial.

Função dos recursos naturais na produção e ações antrópicas

     Os recursos naturais foram o que possibilitou  o ciclo da cana-de-açúcar e o da pecuária. Porém isso teve um custo, uma vez que a vegetação nativa era um obstáculo para a produção, o que resultou na derrubada de grande parte da Mata Atlântica e na degradação de manguezais e lagoas na costa.

Preservação e degradação da vida em diferentes escalas

Caracterizada pela ausência de grandes rios, a bacia configura-se num cenário de baixa disponibilidade hídrica com relação às demais, por conta de grandes pressões antrópicas, as quais foram responsáveis não só pela derrubada da Mata Atlântica para implantação da cultura de cana-de-açúcar, como também pela degradação dos manguezais e lagoas da zona costeira, por conta do avanço urbano, assim como pela devastação da caatinga em virtude da expansão da atividade pecuária no sertão brasileiro.

Como qualquer bacia hidrográfica, há projetos que visam a preservação dela. Um exemplo de iniciativa é o Projeto Bacias, um dos principais atos do Movimento CYAN – quem vê água enxerga o seu valor, da Ambev. Lançado em 2010, o CYAN tem como intuito chamar atenção da sociedade para a importância de se conservar a água. O Projeto Bacias é sua ação especifica voltada para a recuperação e preservação de bacias hidrográficas importantes do país.

















Fontes:

http://brasildasaguas.com.br/educacional/regioes-hidrograficas/regiao-hidrografica-atlantico-nordeste-oriental/
http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/AtlanticoNordesteOriental.aspx
http://www.mma.gov.br/estruturas/161/_publicacao/161_publicacao03032011024510.pdf
http://www.escolakids.com/bacia-atlantico-nordeste-oriental.htm
http://portal2010.ana.gov.br/_img/bacias/MapaAtlanticoNordesteOriental.jpg
http://brasildasaguas.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2013/05/nordeste-oriental.jpg

Bacia Hidrográfica do Paraná

O que é uma bacia hidrográfica?
“A bacia hidrográfica é uma área de captação natural da água de precipitação que faz convergir o escoamento para um único ponto de saída. A bacia hidrográfica compõe-se de um conjunto de superfícies vertentes e de uma rede de drenagem formada por cursos de água que confluem até resultar em um leito único no seu exutório”

H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos.

   Na Bacia Hidrográfica do Paraná, que consiste de 16 bacias (Bacia Litorânea, Bacia do Ribeira, Bacia do Cinzas, Bacia do Iguaçu, Bacias do Paraná 1,2 e 3,Bacia do Tibagi, Bacia do Ivaí, Bacia do Piquiri, Bacia do Pirapó, Bacia do Itararé, Bacias do Paranapanema 1, 2 ,3 e 4.), localizada no sul do Brasil, com uma área total de 879.873Km².Na região vivem  61,3 milhões de pessoas e sua vegetação predominante é Cerrado, Mata Atlântica, Mata dos pinhais, campos e vegetação do pantanal. A chegada dos europeus no século XVI, teve grande influencia para o ciclo do ouro na região. Os principais conflitos na região foi Guerra do Quebra –Milho  ( PR, de 1943 a 1941), Revolta dos Posseiros ( PR,1957), Guerra do Contestado ( 1912 a 1916). O estado do Paraná possui a maior diversidade étnica (28 etnias) do Brasil. São alemães, poloneses, ucranianos, italianos, japoneses, povos que ajudaram a construir o Paraná de hoje. O Rio Paraná é o principal curso e os seus afluentes mais importantes são os rios Grande, Paranaíba, Tietê , Paranapanema e Iguaçu. São 28 municípios presentes na bacia e seu clima é subtropical úmido.

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
  A Bacia Hidrográfica do Paraná passa por 6 estados, mais o Distrito Federal. São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Ela tem grande importância para a população, regiões agrícolas, geração de energia e transporte fluvial. Recebe água de muitos afluentes, Tietê, Paranapanema e Grande. É a bacia com a maior capacidade de geração de energia elétrica. Também abastece a Usina Hidrelétrica de Taipu, que é fruto de uma parceria entre Brasil e Paraguai, sendo a maior Hidrelétrica do Brasil, fazendo com que seja importantíssima em vários aspectos. A Bacia Hidrográfica do Paraná tem seus prós, mas também seus contras, como por exemplo, que origina um grande desmatamento, de áreas como o Cerrado e Mata Atlântica.


H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
  A preservação da vida e a valorização da mesma têm mudado muito de significado ao longo dos anos, se tornando um conceito que está sempre sujeito a mudanças, de acordo com a moral de cada um. A vida, seja esta humana ou animal, é um fenômeno ainda difícil de explicar, e a vida animal é especialmente essencial para o nosso planeta. Assim como a natureza faz com que amebas consumam pequenos seres unicelulares, também faz com que um leão consuma uma zebra, e faz com que esse ciclo chegue novamente até as amebas. Todas as formas de vida são, em geral, essenciais para o nosso ecossistema, desde o nível celular até o nível de um cachalote, comendo milhões de pequenos moluscos e crustáceos. Na bacia hidrográfica do Paraná, também podem ser achadas várias ocasiões onde a vida prospera e cria o ambiente ao seu redor. Com 1,5 Milhões de km quadrados, a bacia contém uma boa parte do pantanal além do sul do Brasil, o norte do Uruguai e uma parte do Paraguai. A fauna explode por causa dos recursos hídricos presentes e esta é uma área com muita vida. Porém, a exploração dos recursos naturais e minerais que esta grande área tem a oferecer está causando uma degradação gradual da qualidade de vida para as espécies selvagens presentes neste ecossistema. O desmatamento e a erosão causada pela exploração mineral vêm alterando consideravelmente o ritmo de vida das espécies presentes, pequenas e grandes. E, a não ser que essa exploração seja controlada e regulamentada, o ecossistema inteiro está em perigo de uma grande decadência.


Gabriel Catalano
Gabriel Bezerra
Gabriela Crisppi


Bacias / região hidrográfica do atlântico sudeste

A região do Atlântico Sudeste é caraterizada por localizando-se numa das regiões mais industrializadas e urbanizadas do Brasil, distribuída pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná. As principais bacias hidrográficas desta região são as dos rios Doce e Paraíba do Sul


Essa região é utilizada das mais diversas formas, pelo seu percurso à cerca de 100 centrais hidrelétricas e a disponibilidade hídrica média é de 1.012 m³/s, ou seja, 1,3% da disponibilidade média nacional (77.361 m³/s).  A população que vive ao seu redor ( população ribeirinha) utiliza os rios para pesca de subsistência familiar e o serviço de saneamento básico (principalmente no interior), a navegação nos rios praticamente não existe devido a topografia acidentada, acumulo de lixo e baixa vazão, já no litoral a região é utilizada como atividade do turismo é mais desenvolvida na orla marítima

          O histórico de uso do solo (desmatamentos, conservação inadequada e consequente erosão dos solos, exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água, assoreamento e enchentes.
          De acordo com o censo de 2010, cerca de 28,2 milhões de pessoas habitam a região isso corresponde a 14,8 da população do país, sendo que 92% vivem em áreas urbanas.As áreas que  os rios da bacia desembocam, normalmente provocam uma concentração populacional, isso ocorre no estado do Rio de Janeiro, mais especificamente da Região Metropolitana; na Região Metropolitana de Vitória (ES) e na Baixada Santista (SP).
Lançamento de esgotos domésticos que causam perdas ambientais e restringem usos para abastecimento. O impacto dos esgotos é mais significativo na área litorânea, uma vez que, por ter os maiores contingentes populacionais, tem lançamentos mais significativos que afetam atividades turísticas (balneabilidade das praias) e econômicas; além de aumentar o risco associado à propagação de doenças de veiculação hídrica
O histórico de uso do solo (desmatamentos, conservação inadequada e conseqüente erosão dos solos, exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água, assoreamento e enchentes.
Conflitos de uso da água relacionados à sua baixa disponibilidade na unidade hidrográfica do Litoral de São Paulo, que obriga a transposição de água do Alto Tietê para atendimento da demanda e controle da intrusão salina.

Promover ações que induzam à implantação e o fortalecimento institucional que permita avançar na gestão descentralizada dos recursos hídricos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Bacia Hidrográfica do Paraguai

BACIA DO PARAGUAI 

           
            O que é bacia hidrográfica?
            Bacia hidrográfica é a área para onde converge a maioria dos rios de menor ordem. A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.
            Seguem uma hierarquia fluvial, onde os maiores rios apresentam maiores números na escala, que vai de 1 a 10. Assim é possível definir o tamanho de uma bacia hidrográfica.
          A Bacia do Paraguai possui uma área de 1.095.000 km² no total e 363.445 km² dentro do território brasileiro e abrange os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul além da Argentina, Bolívia e Paraguai. Pode ser dividida em duas regiões:
            A região de Planalto que abrange terras acima de 200m de altitude;
            A região do Pantanal (no Paraguai, o pantanal local recebe o nome de "Chaco"), de terras de menos de 200m de altitude;
          O Pantanal está sujeito a inundações periódicas, assumindo desse modo a função de verdadeiro "reservatório" dos rios do conjunto. As cheias da bacia ocorrem ao longo de vários meses, caracterizando um lento escoamento das águas no Pantanal. Tal fenômeno deve-se à complexa combinação das várias planícies, cujas lagoas e baías funcionam como reguladores de vazão, acumulando água e amortecendo a elevação do nível durante as cheias e cedendo águas durante a recessão.
            Predominam na área os biomas do Cerrado (região de Planalto) e do Pantanal.
            A Bacia do Paraguai é utilizada para geração de energia elétrica, navegação, pesca, turismo e lazer. É considerada uma bacia de drenagem. Os maiores impactos ambientais estão na área de planalto nos afluentes do Paraguai, onde estão localizadas as monoculturas de soja, milho, arroz e cana-de-açúcar e a pecuária extensiva, que, em geral, com base no mau uso do solo, promovem desmatamentos, erosões, uso indiscriminado de fertilizantes e pesticidas que alteram a qualidade das águas e afetam a saúde ambiental desses rios. Por outro lado, as instalações de agroindústrias (frigoríficos e usinas de álcool), além de usinas siderúrgicas, contaminam os rios com matéria orgânica e efluentes tóxicos, como metais pesados e outros compostos. São jogadas substâncias orgânicas, como os agrotóxicos, e inorgânicas como os ânions, nitrato, cloreto, sulfato e fosfato, mercúrio, arsênio capazes de afetar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas. No rio Paraguai, as atividades que causam problemas ambientais são a mineração de diamante, mau uso do solo na atividade agropecuária na região de suas nascentes, as dragagens e a navegação irregulares. 
            Mas por outro lado, a ocupação de muitas pessoas nestes locais, acaba trazendo complexidade e dificuldade para elaborar propostas de gestão territorial. Principalmente os que desmatam e tem grande interesse pelas terras. Precisam concordar com um planejamento e desenvolvimento do meio sem agressões ambientais.
        As nascentes estão secando e logo mais serão os rios. É preciso que estes proprietários tomem consciência e cuidem do território para que não haja seca.

         








  Referências:
·         Caderno de geografia;
·         http://brasildasaguas.com.br/educacional/regioes-hidrograficas/regiao-hidrografica-do-paraguai/;
·         http://www.riosvivos.org.br/Canal/Rio+Paraguai/540
·         http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/paraguai.aspx
·         http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-do-paraguai/



Grupo:
            Felipe Kim;
Fernando;
Gabriel Buzzo.

BACIAS / REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TOCANTINS ARAGUAIA

Diego, nº: 2
Lucas França, nº: 21
Descrição: Fonte: Brasil das Águas
Fonte: Brasil das Águas
Área de Abrangência
Área Total: 967.059 km², 11% do território nacional
Países: Brasil (100%),
Estados: Goiás (26,8%), Tocantins (34,2%), Pará (20,8%), Maranhão (3,8%), Mato Grosso (14,3%), Distrito Federal (0,1%)
Municípios: 470 municípios – Entre as cidades principais destacam-se Belém (PA), Imperatriz (MA), Marabá (PA), Palmas (TO) e Araguaína (TO).
Clima
Tipo Climático: Tropical
Temperatura: A temperatura média anual é de 26°C
Precipitação: As precipitações crescem do sul para o norte, sendo que a média anual é de 1.869 mm, chegando a 2.565 mm na unidade hidrográfica do litoral do Pará.
Insolação: A insolação média anual é da ordem de 2.400 horas
Evapotranspiração: A evapotranspiração média anual na região é de 1.365 mm
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média de 15.432,54 m³/s (9,6 % do total do País) e uma vazão específica de 15,96 L/s/km².
H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos.

Lideranças sociais e representantes municipais e estaduais de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal vêm se reunindo desde junho para elaborar um plano de revitalização para a bacia dos rios Tocantins e Araguaia. A previsão é que até o final deste ano, com as informações recolhidas nesses encontros, sejam apontadas as diretrizes gerais que farão parte do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins-Araguaia (Protar).
Até o momento, dois encontros já foram realizados em Belém (PA) e três outros estão agendados para o mês de agosto. O primeiro deles será em Palmas, no Tocantins, entre os dias 19 e 20, outro em Imperatriz (MA), nos dias 21 e 22, e no dia 26 em Brasília (DF). A fase de oficinas termina em outubro com um encontro agendado para os dias 1 e 2 em São Félix do Araguaia (MT).


Para que o megaprojeto fosse executado, houve grandes impactos ambientais: enormes superfícies cobertas por florestas foram imersas pelas águas da represa, formando o lago de Tucuruí.

Sua execução ainda não ocorreu em decorrência de questões técnicas relacionadas ao regime das águas durante o ano (cheias e vazantes), além dos impactos ambientais que poderão ser gerados.

A Bacia do Tocantins-Araguaia abrange todos os recursos hídricos que deságuam nos rios Tocantins e Araguaia. A bacia ocupa uma superfície de 967.059 km², o que a torna a maior entre aquelas que se encontram totalmente dentro do território brasileiro, envolvendo os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e o Distrito Federal.
Aproximadamente 9,5% do território brasileiro é drenado pela Bacia do Tocantins-Araguaia. Diversos lugares nos quais os rios Tocantins e Araguaia percorrem possuem um baixo povoamento, por isso esses rios são de grande relevância para as pessoas, principalmente para a comunicação, apesar de não serem todos os trechos que oferecem condições viáveis de navegação.
Apesar de ser uma região de pequena densidade populacional, alguns fatores contribuíram para a devastação destes biomas, como a construção da rodovia Belém-Brasília, a Usina hidrelétrica de Tucuruí e a expansão das atividades agropecuárias e de mineração. O maior aglomerado urbano da bacia é formado pela Região Metropolitana de Belém, no Pará. 

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.

Usos Potenciais
Geração de Energia: O grande potencial hidrelétrico da região e sua localização frente aos mercados consumidores da Região Nordeste, colocam a Região Hidrográfica do Tocantins como prioritária para a implantação de aproveitamentos hidrelétricos. O potencial hidroelétrico instalado nas unidades da federação da Região Hidrográfica totaliza 6.575.782 kW, distribuídos em 28 centrais hidrelétricas (ANEEL, 2002). Entre as hidrelétricas destacam-se a UHE Tucuruí, localizada no baixo Tocantins, e a UHE Serra da Mesa, localizada no alto Tocantins. Somente a UHE Tucuruí é responsável pelo abastecimento de energia elétrica de 96% do estado do Pará e 99% do Maranhão.
Navegação: A navegação fluvial apresenta potencial, principalmente no rio Araguaia, que permitiria o escoamento de 3 milhões de toneladas de soja da região Centro-Oeste. Somente com a construção de eclusas, dragagens e outras obras, será possível a implantação da hidrovia em cerca de 2.000 km da calha principal e 1.600 km dos afluentes. Os impactos ambientais deste empreendimento são atualmente objeto de discussão.
Pesca, Turismo e Lazer: A região possui cerca de 300 espécies de peixes e apresenta uma grande expansão do turismo relacionada à pesca, principalmente no rio Araguaia, sendo uma tendência para o desenvolvimento econômico sustentável da região. A implantação de infra-estrutura básica, com a construção de terminais hidroviários e urbanização de orlas, poderá fomentar o setor. Cabe ressaltar a utilização múltipla dos lagos das hidroelétricas de Tucuruí e Serra da Mesa e Luis Eduardo Magalhães para fins de exploração turística. A pesca também é uma atividade importante para as populações ribeirinhas e indígenas, sendo complementar à agricultura de subsistência, ao extrativismo e à caça. A proteção dos recursos hídricos e do equilíbrio ecológico dos rios é de fundamental importância para essas atividades.
Aspectos Relevantes
Aumentar a rede de distribuição de água e implementar sistemas coleta e tratamento de efluentes domésticos.
Estabelecer diretrizes e implementar ações destinadas à contenção de queimadas e desmatamentos descontrolados. Adicionalmente, fiscalizar e incentivar a manutenção da faixa de vegetação das áreas de proteção ambiental laterais aos corpos d’água.
População: 7.890.714 habitantes, 4,7% da população do País, sendo 72,0% em áreas urbanas
Densidade Demográfica: 8,1 hab/km², bem menor que a densidade demográfica do País (19,8 hab/km²)
 

H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
Contaminação por fontes difusas (agrotóxicos, adubos, sedimentos carreados por ação erosiva em solos mal manejados, entre outros).
Lançamento de efluentes com grande quantidade de matéria orgânica de matadouros e frigoríficos que abatem bovinos e suínos nas proximidades de cursos d’água, com reduzida capacidade de assimilação e transporte pelos rios. É necessário implementar e/ou melhorar os sistemas de tratamento de efluentes de matadouros e frigoríficos e avaliar seus impactos.
Tendo-se em vista problemas decorrentes do garimpo e da mineração, como a contaminação por metais pesados e o assoreamento, é fundamental a fiscalização dessas atividades e implementação de programas para recuperação ambiental das áreas degradadas.
Definir e implementar um programa para controle da erosão e manejo adequado dos solos, minimizando a contaminação provocada por fontes difusas, principalmente nos mananciais.
Implementar a hidrovia Tocantins-Araguaia, compatibilizando-a com a conservação ambiental e com os usos múltiplos, de modo integrado ao desenvolvimento local e regiona.
Desenvolver o potencial hidroenergético através de novos empreendimentos, compatibilizando a conservação ambiental e os usos múltiplos, e integrando-o ao desenvolvimento local e regional.
Incentivar o desenvolvimento de práticas sustentáveis, adaptadas às peculiaridades ambientais da região; incluindo a agricultura familiar, a pecuária, a agroindústria, a piscicultura, o extrativismo e o ecoturismo.


Bacia Hidrográfica do Uruguai

Grupo: Camila Juma n°01 e Felipe Augusto n°04

H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.

  • Principais problemas econômicos, sociais e ambientais:


1) Despejo de efluentes domésticos sem tratamento nos cursos d’água;

2) Despejo de efluentes agroindustriais nos cursos d’água originadas principalmente da suinocultura e avicultura;

3) Manejo inadequado dos resíduos sólidos urbanos e industriais, principalmente em relação à disposição final;

4) Drenagem de área de banhado e de cursos d’água pela lavoura irrigada, prejudicando outros usos;

5) Desmatamentos, remoção de camadas de solo, desagregação de material rochoso e alterações características físicas e químicas do solo e da água por atividades mineradoras;

6) Exploração indiscriminada de água de subsolo;

7) Erosão e compactação do solo.

8) Inundações

Nota: Em relação à vegetação, a bacia apresentava, originalmente, nas nascentes do rio Uruguai, os Campos e a Mata com Araucária e, na direção sudoeste a Mata do Alto Uruguai, Mata Atlântica. Atualmente, a região encontra-se intensamente desmatada e apenas regiões restritas conservam a vegetação original. 

Bacia Hidrográfica do Uruguai

Grupo: Camila Juma n°01 e Felipe Augusto n°04

H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
  • Importância econômica 

A Região Hidrográfica do Uruguai tem grande importância para o País em função das atividades agroindustriais desenvolvidas e pelo seu potencial hidrelétrico. Além do potencial hidrelétrico, as águas da Bacia do Rio Uruguai também são muito utilizadas para irrigação, principalmente da cultura do arroz e indústria.
Outro aspecto importante é a utilização da região hidrográfica para saneamento. A população urbana atendida por abastecimento de água na região hidrográfica do Uruguai é de 92,1%, segundo dados do SNIS (2006). Este índice é maior que a média brasileira que é de 89,4%.

A navegação nos rios da bacia é viável somente no trecho inferior, partindo da foz da Prata. À medida que se sobe o rio, a navegação torna-se gradualmente inviável. Até a região de Salto temos a navegação de pequenas embarcações; acima desse ponto, torna-se a navegação dificultosa pela presença de rápidos e corredeiras. Um pouco mais acima deste ponto, entre São Borja e Uruguaiana pratica-se a navegação, porém com embarcações de pequeno porte.

  • Principais hidrelétricas localizadas no rio Uruguai

- Usina Hidrelétrica de Itá
- Usina Hidrelétrica de Machadinho
- Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó
- Usina Hidrelétrica Binacional de Salto Grande